terça-feira, 31 de agosto de 2010

Dominar-se para, de fato, amar!

Amar é construir o outro, fazendo-o feliz e ajudando-o a crescer. Pense nisso!
 

O relacionamento de duas pessoas, sejam amigos, namorados ou casados, tem a sua base no amor mútuo, que une os dois e os faz crescer. Sem isso, qualquer relacionamento cai no vazio. Amar é construir o outro, fazê-lo feliz e fazê-lo crescer como pessoa. Mas, para isso acontecer, é preciso possuir-se; ser senhor de si mesmo; porque para amar alguém é preciso saber renunciar-se. E só pode renunciar-se a si mesmo quem aprendeu a se dominar.
As pessoas transformam o amor em egoísmo, porque não têm o domínio de si mesmas, por isso não conseguem amar verdadeiramente.
A grande crise do homem moderno é que ele dominou o macrocosmo das estrelas e o microcosmo das bactérias e dos átomos, mas perdeu o domínio de si mesmo; por isso não consegue amar realmente; continua muito egoísta.
Para que você possa amar de verdade, como Deus quer, é preciso que você caminhe "de pé", isto é, respeitando a primazia dos valores: em cima, o espírito; abaixo o racional e mais abaixo o físico. Assim você terá o controle e o comando dos seus atos e de sua vida. Se o seu corpo dominar o seu espírito, então você caminhará de cabeça para baixo.
Se você não se dominar diante da força dos instintos e das paixões, então, você se arrastará e não será capaz de amar.
Você também pode deixar de caminhar de pé se a sensibilidade comandar os seus atos, e não o espírito e a razão. É claro que a sensibilidade é importantíssima; ela nos diferencia dos animais, mas não pode ser a imperatriz dos nossos atos. Não podemos ser conduzidos apenas pelo "sentir".
Se for assim, você pode achar que uma pessoa está certa apenas porque lhe é simpática, ou muito amiga e não porque, de fato, ela tem razão.
A sensibilidade está comandando a sua vida quando você troca o sonho pela realidade, quando não se aceita a si mesmo como você é; entre outros. Para caminhar de pé é precioso que o seu espírito, fortalecido pelo Espírito Santo, comande a sensibilidade e o corpo.
A sensibilidade é bela, é ela que o faz chorar diante da dor e do sofrimento do outro, mas ela precisa ser controlada pelo espírito.
Um cavalo fogoso pode levá-lo muito longe se você tiver firme as suas rédeas; mas pode jogá-lo ao chão se não for dominado.
Por essa razão, para amar é preciso possuir-se e, para isso ocorrer, é preciso exercitar o amor. Jesus foi o que amou da melhor forma, porque tinha o domínio perfeito de si mesmo. Nunca o egoísmo falou mais alto do que o amor dentro d'Ele. Assim também foram os santos. Mas tem uma coisa que você precisa saber: Só por nossas próprias forças não poderemos caminhar de pé. Cristo nos avisou que "o espírito é forte, mas a carne é fraca". Portanto, você precisa da força de Deus para suportar a sua natureza enfraquecida pelo pecado original.
A pessoa que caminha de pé sabe pensar independentemente da opinião pública e da propaganda, sabe ser calma, tranquila e paciente, não se agita nem se desespera; não grita nem bate, vive com simplicidade e tem o pé no chão. Assim como, não despreza ninguém, sabe valorizar a todos, não é vaidosa e arrogante e não precisa de aplausos para ser feliz. E está sempre pronta para aprender e para ensinar, sabe aceitar a opinião dos outros quando esta é melhor que a sua, cultiva a verdade, tem mente de homem e coração de menino, conhece-se a si mesma como é e ama a Deus. Enfim, a pessoa de pé é a pessoa madura que aprendeu a se dominar para poder, de fato, amar. 

(Fonte: Comunidade Transforme em Jardins / Texto: Prof. Felipe Aquino)

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Você quer ser diferente?

  • Cumpra suas promessas: Mantenha sua palavra e seja diferente de tantos que costumam não manter a palavra ou mesmo mentir!
  • Assuma seus erros: Não coloque a culpa por seus erros nos outros. Assuma sua falta, e você será muito "diferente" das diversas pessoas que dão desculpas e não assumem as próprias falhas!
  • Seja gentil e educado: Em um mundo de pessoas grosseiras e mal-educadas, palavras simples, como, por exemplo, "com licença", "por favor", "obrigado" e "me desculpe" podem fazer uma enorme diferença.
  • Seja honesto: Talvez esta seja a principal "diferença" em um mundo onde se tem a impresão de que a corrupção e a desonestidade são a regra, não exceção.

          (Fonte: O Mensageiro de Santo Antônio)

quinta-feira, 17 de junho de 2010

O que é o casamento?!


Alguns dizem que casamento é loteria. Eu digo que casamento é encontro de felicidade e alegria. É um compromisso selado em amor, numa dimensão elevada, um dom superior.
É a harmonia de uma união espiritual, para além da matéria e da mera relação carnal e sensual. É um encontro de corpo e alma, mente e coração.
É saber orar juntos, louvando e agradecendo a Deus a oportunidade do encontro, quem sabe um reencontro.
Casamento é atitude de gratidão. Casamento é a chave que abre as portas da comunhão, da cooperação, do compartilhamento. É ser um exemplo para a vida dos filhos, que a melhor pedagogia é o correto proceder.
Casamento é, acima de tudo, o exercício de viver a sagrada família.
O verdadeiro casamento é um caminhar lado a lado, em respeito e apoio mútuo. Casamento não é disputa nem competição. É a renovação do olhar a cada dia e o confirmar cotidiano da admiração do gostar e do bem querer.
É saber cultivar pequenos gestos e atitudes de atenção e de carinho (como presentear com um botão de rosas em ocasiões especiais).
Casamento é confiança, talhada na rocha da verdade, da sinceridade e da transparência sem igual, sentimento e atitudes corretos, inocentes e puros, que brilham como o cristal.
É saber perdoar as pequenas faltas e ter sempre nos lábios palavras de incentivo, encorajamento e elogio. É amaciar as palavras e temperá-las na doçura da compreensão.
É compreender e admirar o outro. É saber se encantar e viver enamorado, numa paixão leve e suave como a brisa que sopra ao entardecer.
É não se negar a dizer: "Eu te amo. Você é o meu amor."
Casamento é um projeto de vida em comum, em que se compartilha e saboreia alegrias ou tristezas, saúde ou doença, dificuldades ou fartura, vivendo cada momento em plenitude e sempre dando a volta por cima.
É colher no perfume das flores de cada dia a essência do carinho e da ternura.
Casamento é ter a sabedoria de descobrir e reinventar cada relação a cada momento.
É anoitecer em abraços e amanhecer em sorrisos.
É ter nos olhos o brilho da esperança e a certeza de que há dois corações e um só caminho: a jornada do sagrado desígnio de almas companheiras se elevando na perfeição da matriz divina.
Duas chamas gêmeas voltando ao lar, dois corações pulsando a forte emoção de um amor que é a luz brilhando no horizonte dos mundos que não tem fim.
O verdadeiro casamento é essa luz, é o brilho da alegria e da felicidade, que tem a cor, o sabor e a duração da eternidade.
Tudo isso é o casamento para mim: amor, puro amor, joia encantada, um pérola sagrada de um brilho que não tem fim."
Eu ainda acrescentaria...
Casamento é amar ao ponto de compreender que não somos perfeitos e que não temos o poder de "transformar" nosso cônjuge.
É enxergar os defeitos, aceitá-los e mesmo assim continuar amando.
Casamento é aceitação, amor, respeito, humildade, companheirismo, cumplicidade.
Numa visão prática e divertida, casamento também é recolher o rastro de roupas deixado pelo chão, é baixar a tampa do vaso, arrumar o tubo de creme dental e pendurar a toalha molhada rsrs.
Enfim, é ter a certeza de que um grande casamento se constrói diariamente com a presença constante e indispensável de Deus.

(Autor desconhecido) Texto apresentado por Grazy Miyakawa para celebrar a realização do meu grande sonho.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Oh, Lord...

Liguei o rádio do carro e, santa nostalgia: estava tocando uma música da Janis Joplin que marcou minha infância, mesmo que naquela época eu não entendesse quase nada de inglês. Você deve lembrar, é um clássico, começa dizendo: "Oh, Lord, won't you buy me a Mercedes-Benz? My friends all drive Porsches, I must make amends" que significa, mais ou menos: Oh, Senhor, não quer me comprar um Mercedes-Benz? Todos os meus amigos dirigem Porsches, eu preciso compensar. E seguia nesta irônica e provocativa prece, pedindo nem paz, nem amor, e sim uma TV a cores e noitadas. Se Ele a amasse mesmo, não a deixaria na mão.

Oh, Lord, quantas pessoas, hoje, não estão por aí também rezando por uma Louis Vuitton que não seja de camelô e por uma poderosa TV de plasma? Elas abrem as revistas e estão todos tão melhores de vida do que elas, como ser feliz sem igualdade de condições? Dê a estas pessoas o que elas pedem, Senhor, é só fazê-las ganhar um sorteio, uma rifa. Imagine a dificuldade que o Senhor teria para atendê-las caso pedissem um mundo mais acolhedor, menos agressivo, mais sensato, o trabalhão que iria dar.

Oh, Lord, reconheça a inocência de quem lhe pede uma casa na praia, um chalezinho na montanha, ou mesmo um belo apartamento em bairro nobre. O Senhor sabe que estas pessoas não foram treinadas para se satisfazerem com o que têm, mesmo que tenham tanta coisa, como família, paz de espírito, um emprego decente. Mas isso não conta, isso não enche barriga de ninguém.

Oh, Lord, ninguém anda rezando por fé, pela saúde do vizinho, para resistir aos apelos consumistas, nem mesmo para simplesmente dizer "Obrigada, Senhor". Não se faz mais este tipo de concessão: afinal, obrigada por quê? Eles querem ser convidados para as festas. Eles querem melhorar. Compense-os com um relógio de grife, uma corrente de ouro, um celular bem fininho e uma câmera digital. Eles não podem comprar, mas o Senhor pode, o Senhor tem crédito em qualquer loja, o Senhor só precisa fazer abracadabra e tudo se resolve.

Janis Joplin gravou esta música em 1970. Nos últimos 40 anos, o número de súplicas estapafúrdias segue aumentando e quase ninguém mais lembra de agradecer o mistério da existência, o poder transformador dos afetos, a liberdade de escolha, o contato com o que ainda nos resta de natureza, o encanto dos encontros, a poesia que há numa vida serena, a alma nossa de cada dia, essas coisas que parecem tão obsoletas, e pelo visto são. Oh, Lord, desça daí, faça alguma coisa, que aqui embaixo trocaram o abstrato pelo concreto e não demora estarão pedindo a parte deles em dinheiro.

(Texto da Martha Medeiros, apresentado por Ana Gouvea)

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Olhares



Os verdadeiros olhares são aqueles que nos esperam. Li essa frase não sei onde. Há pessoas que nos olham furtivamente, sem perder tempo, por mera educação ou até com indiferença. Há olhares, no entanto, que nos aguardam e nos fazem viver.
A criança no berço olha para um lado e para o outro. Ela está esperando o olhar da mãe que está para chegar. Um sorriso brota num e noutro rosto quando os olhares se encontram.
Aquele moço cheio de falhas e loucuras, resolve procurar o pai, já envelhecido, sentado numa cadeira de rodas. Tem certeza que aquele homem de cabelos brancos ao saber da sua volta está se preparando para recebê-lo com um olhar aguardado e todo bonito. O moço empurra a porta do quarto e é saudado com o brilho dos olhos do homem de cabelos brancos. Eles se abraçam e a festa do coração se realiza. 
Os verdadeiros olhares são aqueles que nos esperam. Até mais!
(Autor: Frei Almir Ribeiro Guimarães)

sexta-feira, 21 de maio de 2010

O tempo e o espaço da esperança

Transformemos a vida em uma lição de amor, frase simples e verdadeira. Mais uma vez me surpreendo com os textos do Gabriel Chalita, por isso compartilho com entusiasmo. Tenham uma boa e suave leitura!
 
Quando eu sei aprender com o passado, eu tenho alegria; da mesma forma, quando eu sei aprender com o futuro, eu tenho esperança. Ninguém tem o controle do tempo, não temos poder sobre isso. Muitas vezes, uma mãe que perdeu um filho gostaria de voltar no tempo e segurar aquele momento para que esse fato não tivesse acontecido, ou um filho que estava com ódio do pai e este acaba morrendo sem que eles se falassem, com certeza, ele gostaria de voltar no tempo para poder conversar com o genitor; mas não temos esse poder.
Às vezes, o nosso desejo é segurar o tempo. Eu não posso dizer ao tempo que ele passe mais rapidamente ou que passe lentamente. Quando somos adolescentes queremos fazê-lo (o tempo) correr, mas não temos essa capacidade.
Transformar a vida em uma lição de amor, isso fez Zilda Arns. Ela não tinha o poder de prolongar o tempo da sua existência, mas tinha o tempo de transformar a sua vida em uma lição de amor.
Porque é possível ampliar com o amor o nosso tempo. Amar é cuidar do outro, é olhar para o outro como alguém cheio de possibilidades. Eu jogo pedra em alguém porque não paro para imaginar a dor que o outro sente. O Cristianismo perde o sentido se eu não consigo viver esta completude da palavra "amar".
O tempo nos ensina o quanto podemos melhorar ao nos levantarmos das quedas. Com ele podemos olhar para as pessoas que marcaram a nossa vida, com as quais aprendemos algo bom. O passado não pode nos escravizar, as pessoas erram sim, mas é preciso olhar para a nossa vida e ver que as nossas cicatrizes também foram moldando o nosso caráter.
Todos nós temos uma missão e o enfrentamento dessa missão garante um outro significado para nossa história.
Há algumas coisas em nossa vida que são transitórias e outras, definitivas. Para conseguirmos viver bem é necessário entender que a nossa vida é um presente de Deus. Nós não dominamos o tempo, mas o espaço sim. Um sorriso que eu dou ao outro faz o espaço ampliar. Em muitos momentos, nosso amigo não precisa do que vamos dizer a ele, mas estar perto dele é o que faz a grande diferença, e é isso de que o outro precisa.
Quando somos simples o outro nunca vai ser invisível para nós. É na simplicidade que eu percebo Deus e consigo ver que Ele está perto de mim.
Que o nosso tempo e o nosso espaço sejam de leveza de quem se deixou amar por Deus. É preciso aproveitar o tempo para que este espaço seja preenchido com amor, de modo que este nos torne mais leves. Para isso é preciso ter a simplicidade de perceber que o Senhor vem cuidar de nós nas situações mais simples e cotidianas da nossa vida. 
(Autor: Gabriel Chalita, siga-o no twitter : @gabriel_chalita)

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Tudo passa muito depressa



Não temos tempo para nada. "Desculpe, hoje não posso...talvez na semana que vem!" Temos a impressão de que o único modo de viver é o de viver sem ter tempo. Tudo se faz com muita rapidez. Comemos rapidamente num self service, porque há uma fila esperando a nossa mesa. Não temos mais o costume de escrever carta, tudo se faz on line. Não se dá tempo ao tempo, as coisas amadurecem a força. Talvez essa vontade de fazer tudo rápido é para fugir de uma angústia, a de não sabermos quem somos e para onde vamos. Não temos tempo de comer com a família, de visitar a avó, de remexer a terra. Não temos tempo para esperar que nossos amores, nossas amizades, nossos projetos amadureçam. E esquecemos que apressado come cru. Até.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Simplifique sua vida!





Tudo o que é belo tende a ser simples. Afirmação generalizante? Não sei. O que sei é que a beleza anda de braços dados com a simplicidade. Basta observar a lógica silenciosa que prevalece nos jardins. Vida que se ocupa de ser só o que é.
Não há conflito nas bromélias, não há angústia nas rosas, nem ansiedades nos jasmins. Cumprem o destino de florirem ao seu tempo e de se despedirem do viço quando é chegada a hora. São simples.
Não querem outra coisa, senão a necessidade de cada instante. Não há desperdício de forças, não há dispersão de energias. Tudo concorre para a realização do instante. Acolhem a chuva que chega e dela extraem o essencial. Recebem o sol e o vento, e morrem ao seu tempo.
Simplicidade é um conceito que nos remete ao estado mais puro da realidade. A semente é simples porque não se perde na tentativa de ser outra coisa. É o que é. Não desperdiça seu tempo querendo ser flor antes da hora. Cumpre o ritual de existir, compreendendo-se em cada etapa.
Já dizia o poeta: "Simplicidade é querer uma coisa só". Eu concordo com ele. O muito querer nos deixa complexos demais. Queremos muito ao mesmo tempo, e então nos perdemos no emaranhado dos desejos. Há o risco de que não fiquemos com nada, de que percamos tudo.
Aquele que muito quer corre o risco de nada ter, porque o empenho e o cuidado é que faz a realidade permanecer. O simples anda leve. Carrega menos bagagem quando viaja, e por isso reserva suas energias para apreciar a paisagem. O que viaja pesado corre o risco de gastar suas energias no transporte das malas. Fica preso, não pode andar pelo aeroporto, fica privado de atravessar a rua e se transforma num constante vigilante do que trouxe.
A simplicidade é uma forma de leveza. Nas relações humanas ela faz a diferença. O que cultiva a simplicidade tem a facilidade de tornar leve o ambiente em que vive. Não cria confusão por pouca coisa; não coloca sua atenção no que é acidental, mas prende os olhos naquilo que verdadeiramente vale à pena.
Pessoas simples são aquelas que se encantam com as coisas menores. Sabem sorrir diante de presentes simbólicos e sem muito valor material. A simplicidade lhe capacita para perceber que nem tudo precisa ter utilidade. E por isso é fácil presentear o simples.
Dar presentes aos complicados é um desafio. Não sabemos o que eles gostam, porque só na simplicidade é possível conhecer alguém. Só depois que as máscaras caem pelo chão e que os papéis são abandonados a gente tem a possibilidade de descobrir o outro na sua verdade.
Eu gostaria de me livrar de meus pesos. Queria ser mais leve, mais simples. Querer uma coisa só de cada vez. Abandonar os inúmeros projetos futuros que me cegam para a necessidade do momento. Projetos futuros valem à pena, desde que sejam simples, concretos e aplicáveis. Não gostaria que a morte me surpreendesse sem que eu tivesse alcançado a simplicidade. Até para morrer os simples têm mais facilidade. Sentem que chegou a hora, se entregam ao último suspiro e se vão.
Tenho uma intuição de que quando eu simplificar a minha vida, a felicidade chegará em minha casa, quando eu menos esperar. (Autor: Padre Fábio de Melo)

segunda-feira, 29 de março de 2010

Mandamentos

Na minha constante busca tenho lido muita coisa interessante. Quero dividir com vocês esses tão significativos mandamentos. Que tal começarmos agora?

 


1. A vida não é justa, mas ainda é boa.
2. Quando estiver em dúvida, apenas dê o próximo pequeno passo.
3. A vida é muito curta para perdermos tempo odiando alguém.
4. Seu trabalho não vai cuidar de você quando você adoecer. Seus amigos e seus pais vão. Mantenha contato.
5. Pague suas faturas de cartão de crédito todo mês.
6. Você não tem que vencer todo argumento. Concorde para discordar.
7. Chore com alguém. É mais curador do que chorar sozinho.
8. Está tudo bem em ficar bravo com Deus. Ele agüenta.
9. Poupe para a aposentadoria, começando com seu primeiro salário.
10. Quando se trata de chocolate, resistência é em vão.
11. Sele a paz com seu passado, para que ele não estrague seu presente.
12. Está tudo bem em seus filhos te verem chorar.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que se trata a jornada deles.
14. Se um relacionamento tem que ser um segredo, você não deveria estar nele.
15. Tudo pode mudar num piscar de olhos; mas não se preocupe, Deus nunca pisca.
16. Respire bem fundo. Isso acalma a mente.
17. Desfaça-se de tudo o que não é útil, bonito e prazeroso.
18. O que não te mata, realmente te torna mais forte.
19. Nunca é tarde demais para se ter uma infância feliz. Mas a segunda só depende de você e mais ninguém.
20. Quando se trata de ir atrás do que você ama na vida, não aceite “não” como resposta.
21. Acenda velas, coloque os lençóis bonitos, use a lingerie elegante. Não guarde para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Prepare-se bastante; depois, se deixe levar pela maré…
23. Seja excêntrico agora, não espere ficar velho para usar roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém é responsável pela sua felicidade, além de você.
26. Encare cada “chamado” desastre com essas palavras: Em cinco anos, vai importar?
27. Sempre escolha a vida.
28. Perdoe tudo de todos.
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo.
31. Indepedentemente de a situação ser boa ou ruim, irá mudar.
32. Não se leve tão a sério. Ninguém mais leva…
33. Acredite em milagres.
34. Deus te ama por causa de quem você é, não pelo que você fez ou deixou de fazer.
35. Não faça auditoria de sua vida. Apareça e faça o melhor dela agora.
36. Envelhecer é melhor do que morrer jovem. 
37. Seus filhos só têm uma infância.
38. Tudo o que realmente importa, no final, é que você amou.
39. Vá para a rua todo dia. Milagres estão esperando em todos os lugares.
40. Se todos jogássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos os de todo mundo, pegaríamos os nossos de volta.
41. Inveja é perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
42. O melhor está por vir.
43. Não importa como você se sinta, levante, se vista e apareça. 
44. Produza.
45. A vida não vem embrulhada em um laço, mas ainda é um presente.”

(Texto escrito por Regina Brett, 90 anos, Cleaveland, Ohio).

sábado, 27 de março de 2010

Desculpe-me o transtorno, estou em construção!


Lendo uma matéria essa semana, uma frase me chamou a atenção: Desculpe o transtorno, ser humano em construção. Depois de reler algumas vezes, consegui entender o que aquela simples frase teimava em me dizer.
Ao longo da nossa caminhada, causamos transtornos na vida de muitas pessoas porque somos imperfeitos, dizemos palavras impróprias e sem necessidade. Com pessoas mais próximas, costumamos agredir sem intenção e, às vezes, intencionalmente. Não respeitamos o tempo do outro, os desejos do outro, e acreditamos que o mundo gira em torno de nós. Vamos por aí causando transtornos e concluímos que, não estamos prontos, mas em construção, tijolo a tijolo. E, assim é a nossa vida. Esquecemos que o outro também está em construção e também causa transtornos. Um tijolo cai e nos machuca, outras vezes é o cimento que suja o nosso rosto. Quando não sou eu é o outro, um conjunto de erros meus, seus, deles, nossos.
Todas as pessoas erram, temos que compreender que os transtornos são muitas vezes involuntários. Que os erros dos outros são semelhantes aos meus erros. Simples assim: seu eu errei, se eu magoei, seu eu julguei mal, desculpe-me por todos esses transtornos...Estou em construção! (Texto baseado da matéria escrita por Gabriel Chalita)

terça-feira, 9 de março de 2010

Menina dos meus olhos



Amor meu, amor maior.
Será sempre a minha menina,
amada e amável.
Olhos brilhantes e cheios de vida a enfeitar os meus dias.
Voz que me acalma a alma e faz pequeno todo o resto.
És bela porque és Maria, és forte porque és Luísa.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Nossa casa


Lendo alguns textos, me deparei com esse que me emocionou . Casa, lugar sagrado, ambiente acolhedor. Tenham uma suave e boa leitura.



Gosto muito da palavra casa. Ela evoca intimidade. Lembra sala, quarto, varanda, mesa, refeição, festa de aniversário, natal, mãe, pai, avós. Há os armários com roupas lavadas, passadas e dobradas, cheirando a lavanda. Há a mesa da sala de comer quase sempre posta. Há o aparador com sopeira fumegando, strognoff de frango, arroz soltinho e mousse de maracujá. Casa lembra cozinha com mesinha, uma travessa de cocadas e outra de cuca de banana e sempre o perfume de café fresco. Evoca reunião de pessoas que se estimam, que gostam de estar umas com as outras. Há a área da casa onde se lava a roupa, se engraxam os sapatos. Gosto de casas com gerânios nas janelas. E no canto da sala uma imagem de Jesus e de São José, chefe da Sagrada Família. Casa não pode ser pensão, nem hotel. Casa tem que ser casa.
(Autor: Frei Almir Ribeiro Guimarães)

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Cada dia é uma pequena vida




Ando pensativa ultimamente. Mais introspectiva que o normal, buscando respostas, analisando saídas, vendo a vida sob outros ângulos. Acredito positivamente que estou transitando por uma fase de amadurecimento espiritual, procurando ser coerente nas escolhas e nos julgamentos. Posso afirmar que está fazendo um bem enorme saber que existem os dois lados da moeda. Já estava cansada de remoer coisas e atitudes passadas, acreditar sempre nas minhas verdades e às vezes até nas minhas mentiras. Não devemos ficar presos ao passado nem tão pouco curiosos quanto ao futuro, devemos nos concentrar no presente, no que acontece agora, na forma que convivemos com os outros e como estamos conduzindo a nossa vida. Pensar no passado gera melancolia e no futuro ansiedade. Cada dia é uma pequena vida, então não desperdice a sua, tenha sentimentos nobres, olhe para o Céu e agradeça essa dádiva. Até mais.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Reflexão




Coisa boa é dar um tempo, parar o relógio e analisar cada área da sua vida. Descobrir o que está fora de ordem, o que te faz mal, o que atrapalha o seu crescimento e fazer cair por terra tudo o que não te edifica. A cura dos excessos é uma habilidade para poucos, temos a estranha mania de amar demais, odiar demais e enxergar somente o que queremos. Que tal mudarmos isso? Procurar ver o lado bom dos acontecimentos, viver mais leve, agradecer por cada conquista, por menor que seja, amar na medida certa sem exageros. Aproveitei o feriado e fiz uma profunda reflexão sobre como andam os meus relacionamentos, estudei , ponderei e cheguei à conclusão de que, se eu quero ver as mudanças, tenho que começar essas mudanças em mim. Resolvi que não quero viver a minha vida arrastando correntes, fechando portas e me sentindo presa a sentimentos tão menores. Isso não me tornará a pessoa que eu desejo ser, defeitos todos temos, somos humanos, mas podemos ser melhores e perseguir tudo aquilo que DEUS já escolheu para nós.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Retirando as máscaras


Hoje estava conversando com uma amiga, que conheci através do twitter, sobre a amizade, aquela que surge fogosa, dominadora, interesseira e que visa apenas o prazer que podemos proporcionar. Chegamos a conclusão que esse tipo de amizade já nasce morta e com o passar do tempo agride com tudo de imprestável que emite. A maioria das pessoas que nutre esse tipo de amizade se aproximam dos outros pelo dinheiro, pela beleza e pelo poder, são pessoas "perfeitas" que procuram "perfeitos" para os acompanhar. Acabam sofrendo porque representam o tempo todo, usam máscaras que aos poucos vão tomando forma do rosto e já não conseguem destinguir o que é natural e o que é disfarce. O maior problema de usarmos máscaras é que elas nos impedem de amarmos verdadeiramente os outros, a nós mesmos e a Deus. É preciso retirá-las, mostrar a fragilidade, aceitar ajuda, compreender que somos bem mais do que simples peças manipuladas.
Que possamos vivenciar a amizade verdadeira, sempre.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Como lidar com a dor?

 

Essa pergunta se faz presente em muitos corações nos nossos dias.
O drama humano da dor é fonte de constantes questionamentos e incompreensões naqueles que o experienciam, pois, em sua realização, nossas crenças se confundem e tudo parece sair de seu lugar. Enfim, como lidar com a dor? Como enfrentar perdas e injustiças? E como entender o porquê de tudo isso? De fato, quando nossa existência é transpassada pela dor, muitas perguntas se levantam dentro de nós. E é natural que seja assim. É próprio do ser humano desejar respostas.
Porém, nem sempre a vida tem respostas prontas às nossas perguntas. Muitas vezes, sua resposta é o silêncio...
Em algum momento da vida, todos fazem a experiência da dor; do sofrimento e da perda. Essa é uma realidade específica à nossa condição de "gente".
O sofrimento sempre nos acompanhará enquanto habitarmos o solo da existência e da incerteza, o problema não está nele, mas sim na forma como o compreendemos e reagimos à ele.
Em momentos onde a sobra se coloca sobre à luz, o coração pode reagir de duas maneiras: "Ou se prende ao negativo fazendo da dor uma desculpa aceitável  para estacionar na vida, reclamando sempre e olhar-se como eterna vítima", ou "encara o sofrer de frente, recolhendo os pedaços e direcionando o agir para crescer com a dor e construir uma nova história".
É questão de opção.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Transforme em Jardins

 Deixamos permanecer em nós somente aquilo que queremos. Não queira ser terreno baldio esperando que  os outros despejem o seu lixo, queira ser terreno fértil. Boa Leitura! 


s vezes a nossa vida é assim, nós não estamos felizes porque reclamamos dos terrenos baldios que estão do nosso lado. Às vezes nós colocamos a culpa da nossa infelicidade nos lugares desertos da nossa existência onde o outro jogou o seu lixo e a gente acaba se acostumando a conviver com esse lixo, quando na verdade o que a gente precisa fazer é tomar a iniciativa de limpar a nossa vida, de limpar aquilo que está do nosso lado para que a gente possa voltar a continuar o dom de ser feliz. Se a gente se acostuma a conviver com o lixo, daqui a pouco a gente já se identifica com ele e a gente não sabe mais viver fora do lixo. Vida espiritual é assim também, se a gente não se cuida,a gente corre o risco de ter uma vida extremamente desagradável e nós vamos vivendo de sentimentos mesquinhos porque a gente se acostumou com eles. Quem sabe hoje Deus está segurando na sua mão para lhe ajudar a olhar os terrenos baldios da sua vida para que você possa transformá-los em jardins." (Autor: Pe. Fábio de Melo)

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

A inveja

 
 A inveja, um dos piores pecados capitais, destroe o invejoso que acaba sofrendo bem mais do que o invejado. Sentimento cruel e mesquinho, quem o sente não deseja o que é do outro, deseja que o outro não tenha e não seja o que é. Nunca consegui entendé-lo, sempre aprendi e acreditei que existe espaço para todos, que sucesso é transitório, que cada ser é único. Não estamos livres desse horrível sentimento, vez ou outra nos deparamos com pessoas que lançam flechas de inveja e esperam só pra ver o estrago, não aprenderam a viver e não aprenderam a ser. A distruição é quase que imediata, destroem famílias, amizades, amores, preferem andar na lama porque assim sujos, não se mostram por inteiro. Por que não dividir o palco? Por que essa competição? Fomos filhos do Amor Maior, portanto essenciais, todos.
(Texto baseado do livro Cartas entre Amigos)

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Você tem o poder de destruir e de construir as pessoas

Ando pensando no poder das palavras, palavras que bendizem e palavras que maldizem. Encontrei esse texto que relata muito bem sobre esse assunto. Tenha uma boa e suave leitura! 


Queria falar para você sobre o poder da palavra. A palavra do amor, exercitada no cotidiano. Há palavras de amor como: "Seja bem-vindo!"; "Estava com saudade"; "Te amo tanto!"; "Que bom que você está aqui!"... São pequenas palavras de amor, mas que têm o poder de fazer as pessoas melhores. Palavras de amor na relação entre pais e filhos. Como os jovens e crianças estão carentes dessas palavras; os filhos aprendem com os pais as palavras amorosas, com a pessoa que trabalha em casa, com as gentilezas.
A palavra tem o poder de fazer uma pessoa acreditar nela mesma, fazendo-a recuperar a alegria. Há também palavras de desamor, as quais são um veneno e trazem a maldição para vida das pessoas.
A palavra que tem poder quando usada com amor também destrói quando é usada com desamor, dizemos coisas que destroem as pessoas. Há palavras de desamor como: "Você não serve para nada!", "Não te perdoo!"; "Eu te odeio!"...
Em alguns lugares é fácil dizer palavras de amor, especialmente quando se deseja impressionar; o desafio é encher-se de palavras de amor e levá-las para os lugares que você vive a maior parte do seu tempo, como o trabalho. Todos os dias você tem o poder de destruir e de construir as pessoas.
Outro tipo de palavra é a palavra de indiferença, que não é nem palavra de amor e nem desamor. Muitas vezes, você trabalha em um consultório médico, as pessoas chegam preocupadas e você é indiferente. Cristão não pode ser indiferente! Este é o mal do século, porque as pessoas estão transformando tudo em "Eu", tudo é "Para mim...".
Não existe filho de Deus de segunda categoria; você é filho de Deus de primeira categoria! Você não é pequeno, nem incapaz, mesmo que pessoas tenham dito palavras de desamor para você.
Todos nós somos carentes e não precisamos de palavras de desamor, precisamos de palavras de amor. Dentro de nós, muitas vezes, há uma grande tempestade, mas do meio dessa agitação vem Jesus nos falar palavras de amor. Deus nos cerca com palavras amorosas. Por isso, não use palavras de desamor e de indiferença.
Permita-se ser um espelho de amor, transborde-o com gestos e palavras; mas para isso você precisa sentir o amor maior, que é o amor de Deus.
Falando sobre o poder da palavra, pegando este mesmo conceito "palavra de amor, de desamor e de indiferença", um grego diz que devemos pensar em três palavras antes dizer algo:
Credibilidade: se eu for um mentiroso as pessoas não vão acreditar em mim. Nós não devemos mentir para ter credibilidade.
Fragilidade: quando uso palavras de amor para chegar ao ponto fraco do outro. Todos nós temos um ponto fraco, ou seja, o nosso lugar frágil; jamais podemos fazer do ponto fraco do outro motivo de humilhação, pois tudo que humilha o outro não edifica.
Razão: é se preparar para levar a palavra, ter discernimento para saber o que a pessoa precisa ouvir. Pense um pouco na palavra de desamor que você profere: "Não gosto de gente assim!"; "Você não me agrada!"; "Saia daqui!"; "Eu te odeio!"...
Hoje peça aos anjos para retirar de você todas estas palavras negativas e tome mais cuidado com o que vai dizer.
(Fonte: Comunidade Transforme em Jardins / Autor:  Gabriel Chalita)


terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Memórias



No fim de semana fiz uma busca nas minhas memórias, revivi momentos, relembrei pessoas, lugares e situações que fizeram parte da minha vida. Tantas histórias, vitórias e decepções. Sim decepções, processo natural que temos ao longo da vida e que devemos experimentar. Lembrei de músicas, engraçado como a música tem o poder de nos transportar, cheiros e sabores. O que me chamou a atenção foi como às vezes deixei pessoas importantes passarem , não sei o que fazem, onde estão. Então, abri uma caixa de fotografias e me deliciei com os sorrisos, olhos atentos e cheios de vida. Me senti realizada por perceber que a maioria ainda está próxima, que a nossa amizade só se fortaleceu com o passar dos anos, triste pelas perdas prematuras, lágrimas por não ter dado o último abraço. Feliz pelos novos que chegaram e que já ocupam um espaço importante e significativo. Decidi que, a partir de hoje, não deixarei pessoas passarem, farei o possível para que elas permaneçam e sejam luz na minha vida.


sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Combatendo o bom combate


Cheguei num momento da  vida que dei conta de que não preciso provar a todo momento quem sou,  que não preciso acumular troféus e honrarias, isso se esquece com o tempo. A única coisa que não posso é  acostumar com os meus defeitos e torná-los parte de mim, não importa o número de defeitos que tenho o que importa é como  vou lhe dar com eles e como está o meu esforço para transformá-los em qualidades. Não adianta me justificar para os outros, porque sei que a minha felicidade só depende do que eu sei sobre mim. Com o passar do tempo o que vai me tornar realmente feliz é saber que não fui vencida pelas coisas ruins da vida, que eu amei na hora certa, que eu perdoei na hora certa, que fui fiel a mim e aos meus princípios.
No fim, vou poder olhar e dizer: Vim, ví e venci.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Ana, Pedro e o mar...




Esperado, desejado, gerado,
sorriso fácil e largo agora reluz,
ilumina tudo ao seu redor.
Sensações, modificações
e o amor transborda, estende, preenche.
Tudo completo, tudo se completa.
Ela olha o mar e sorri.


quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Um país chamado Japão

Experiência única, é assim que eu defino os 455 dias em que morei na terra do sol nascente. País em total desenvolvimento, onde o velho e o novo convivem no mesmo espaço sem perder a beleza e sobretudo a importância. Templos antigos, castelos da época dos samurais dividem a atenção com grandes arranha-céus, viadutos e trens bala, mesmo assim, fazem questão de manter viva a memória dos seus ancestrais. Sempre nas minhas folgas pesquisava um lugar para conhecer, uma comida pra experimentar e consegui equilibrar o trabalho com a oportunidade de estar morando num país tão rico culturalmente. Aprendi e exercitei o meu lado espiritual,  ser mais tolerante, cumprir horários,  tentar  equilibrar meus sentimentos e sobretudo a valorizar as pessoas que, como eu, deixaram família e filhos em busca de uma vida melhor. Estava lá quando a crise afetou em cheio o país, triste ver famílias sem lugar pra morar, dependendo unicamente da solidariedade de quem ainda tinha alguma condição de ajudar, triste ver sonhos não se realizando. Procuro guardar só o que foi bom, mesmo sabendo que é também nas dificuldades que se escondem grandes ensinamentos. 


Castelo de Osaka , originariamente denominado como Ozakajo, é um dos castelos mais famosos do país, tendo desempenhado um importante papel nas lutas de unificação durante o Período Azuchi-Momoyama, no século XVI. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Osaka)




Eihei-ji é um dois dois principais templos da escola Sōtō de Zen Budismo (o outro sendo Soji-ji). Seu fundador foi Eihei Dōgen (1244). Eihei-ji está localizado a cerca de 10 km ao leste de Fukui, Japão.(http://pt.wikipedia.org/wiki/Eihei-ji)




Diversidade. (Kamimaezu -Nagoya)

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

A maturidade nos faz perceber que não podemos mudar os fatos.

Me enviaram esse texto há alguns dias. Ele me fez refletir sobre vários aspectos e, dentre tantos, o que me chamou atenção foi o quanto queremos ser donos das pessoas. Não entender que cada ser é único, portanto essencial, com suas falhas e acertos. Busquemos o respeito sempre. Tenham uma boa leitura!




"A maturidade faz parte de um processo. Em um processo não podemos queimar etapas. Ele é lento, chato e demorado. Uma criança passa por um momento de amadurecimento a partir do momento que começa a brincar. A maturidade acontece, quando tomamos posse do que nós somos, para aí então poder nos dividir com os outros. Isso faz parte do processo de maturidade.
Não nascemos amando, pelo contrário, queremos ter a posse dos outros. Essa é a forma de amar da criança, pois ela não consegue pensar de maneira diferente. Ela não consegue entender que o outro não é ela. Quantas pessoas já adultas pensam assim, trata-se da incapacidade de amar, falta de maturidade.
Todos os encontros de Jesus levam a implantação do Reino de Deus. Mas só pode implantar esse reino quem é adulto, que já entende que só se começa a amar a partir do momento, que eu não quero mudar quem eu amo.
Geralmente quando tememos alguém ruim ao nosso lado, é porque nos reconhecemos naquela pessoa. Jesus não tinha o que temer porque era puramente bom, por isso contagiava os que estavam ao seu lado. Na maturidade de Jesus você encontra a capacidade imensa de amar o outro como ele é. Amar significa: amar o outro como ele é. Por isso quando falamos em amar os outros, podemos perceber o quanto deixamos de ser crianças. Devemos nos questionar a todo o momento quanto a nossa maturidade. A santidade começa na autenticidade.
Por isso Jesus nos pede para ser como as crianças, que são verdadeiras e simples. É nisso que devemos manter da nossa infância e não a forma de possuir as coisas para si.
Você tem condições para perceber a sua maturidade. É só observar se você é obediente mesmo quando não há pessoas ao seu redor. Você não precisa que ninguém te observe, pois você já viu aquilo como um valor. Pessoas imaturas sofrem dobrado. Pessoas imaturas querem modificar os fatos, pessoas maduras deixam que os fatos os modifiquem. A maturidade nos faz perceber que não podemos mudar os fatos. Um imaturo ganha um limão e o chupa fazendo careta. O maduro faz uma limonada com o limão que ganhou. Muitas vezes os nossos relacionamentos de amizade são uns fracassos porque somos imaturos. Amigos não são o que imaginamos, mas o que eles são e com todos os defeitos.
Amizade é processo de maturidade que nos leva ao verdadeiro encontro com as pessoas que estão ao nosso lado. Elas têm todos os defeitos, mas fazem parte da nossa vida e não a trocamos por nada deste mundo. Isso porque temos alma de cristão e aquele que tem alma de cristão não tem medo dos defeitos dos outros, porque sabe que aqueles defeitos não serão espelhos para nós, mas seremos um instrumento de Deus para ele superar esse defeito.Padre só pode ser padre a partir do momento que é apaixonado pelos calvários da humanidade. Se você não consegue lidar com os limites dos outros, é porque você não consegue lidar com os seus limites.
A rejeição é um processo de ver-se. Toda vez que eu quero buscar no outro o que me falta, eu o torno um objeto. Eu posso até admirar no outro o que eu não tenho em mim, mas eu não tenho o direito de fazer do outro uma representação daquilo que me falta. Isso não é amor, isso é coisa de criança. O anonimato é um perigo para nós. É sempre bom que estejamos com pessoas que saibam quem somos nós e que decisões nós tomamos na vida. É sempre bom estarmos em um lugar que nos proteja. Amar alguém é viver o exercício constante, de não querer fazer do outro o que a gente gostaria que ele fosse. A experiência de amar e ser amado é acima de tudo a experiência do respeito.
Como está a nossa capacidade de amar? Uma coisa é amar por necessidade e outra é amar por valor. Amar por necessidade é querer sempre que o outro seja o que você quer. Amar por valor é amar o outro como ele é, quando ele não tem mais nada a oferecer, quando ele é um inútil e por isso você o ama tanto. Na hora que forem embora as suas utilidade, você vai saber o quanto é amado. Tudo vai ser perdido, só espero que você não se perca. Enquanto você não se perder de si mesmo você será amado, pois o que você é significa muito mais do que você faz. O convite da vida cristã é esse: que você possa ser mais do que você faz!"
(Fonte: Comunidade Transforme em Jardins \ Autor: Pe. Fábio de Melo)


segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Mudanças...


Mudanças são inevitáveis, mas mudar de dentro pra fora é bem complicado. Eliminar sentimentos mesquinhos, tentar, errar, tentar e finalmente acertar. Vez ou outra me pego pensando mal de alguém, falando mais do que devia, alimentando ódios, vivendo a mentira que me contaram sem nem ao menos procurar a verdade. Às vezes me canso, canso das conversas, canso das pessoas, canso dos lugares, tem dias que quero ficar sozinha, presa no meu mundinho, cheia de incertezas e indagações. Se isso é certo não sei, chego a me odiar por isso, queria  ser tudo o que às vezes a minha boca professa, queria ser bem mais amiga, mais companheira, mais mansa. O que me tranquiliza é saber que sou um ser inacabado, não procuro a perfeição, procuro ser uma extensão de tudo o que há de melhor em mim.